terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Um lugar a se visitar

As feiras do Distrito Federal integram um circuito turístico para quem quer ir além do tradicional roteiro arquitetônico. As maiores feiras oferecem todo tipo de produtos e ambientes – da mistura das culinárias nordestina e goiana a produtos de decoração e lembrancinhas.

A maior e mais tradicional feira do DF é a de Ceilândia, citada em reportagem de novembro do jornal “New York Times” como um dos lugares a ser visitados em Brasília. No espaço, o turista é recebido logo na entrada por moças que trabalham em barracas de alimentação. “Quer um caldo?”, “Que tal uma buchada?”, perguntam.

A recepção na Feira de Ceilândia exemplifica uma das características marcantes das feiras do Distrito Federal: o acolhimento dos comerciantes goianos e nordestinos que trabalham nesses locais. Eles vendem produtos da terra natal: buchada de bode, rabada, sarapatel, churrasco, queijos, doces de frutas e garrafadas que prometem curar qualquer doença.

O visitante pode provar a culinária nordestina já a partir das 8h da manhã. O turista é convidado a se sentar em um balcão para experimentar pratos a partir de R$ 5. Buchada, rabada e sarapatel são obrigatórios em todos os boxes. Além disso, eles oferecem carne de carneiro, linguiça e costelinha assadas.

O cardápio é aprovado por moradores de todo o DF. “Aqui vem muito maranhanse, cearense que mora em Santa Maria, no Gama, Vicente Pires e até Planaltina”, conta a cozinheira Lili Silva, que aprendeu as receitas no Ceará.

Em algumas barracas, os produtos vêm direto de vários estados. “Tem o queijo do Norte que vem do Ceará para misturar com feijão, tem queijo mineiro e doce goiano por R$ 10 o quilo, bolo de Pernambuco e a bolacha jumenta preta pra matar a fome que vem do Paraná”, lista a comerciante goiana Valdinar Viana.


Na barraca do cearense Antônio de Araújo, vende-se fumo de rolo, cachimbo, cachaça mineira e livrinhos de cordel da Paraíba. Já a baiana Leni Novaes, oferece produtos que prometem cura: plantas medicinais, como unha de gato e uxi amarelo, raízes, casas de árvores e sabonete de enxofre para a pele, além de xaropes e garrafadas.

A feira tem roupas também, de todo tipo, inclusive terno, calça e camisa social a partir de R$ 35 na barraca da goiana Antônia Silva. De frente a sua barraca, o goiano Wilson Nogueira vende roupinhas infantis a partir de R$ 5.


Naiara Leão


Fonte: Rede Globo

As muitas "Ceilândias"

Com cerca de 600 mil habitantes, Ceilândia é a cidade mais populosa do Distrito Federal. Fazendo parte da dupla de Parceiro do DF, Ramon Duarte conta algumas curiosidades sobre os bairros da cidade.

Uma das características é a divisão em vários setores. A avenida que corta o centro, onde se concentra o comércio, leva aos vários bairros. Difícil é encontrar alguém que more no mesmo lugar. Os bairros ganham nomes de letras como, por exemplo, o Setor O.

Quem nasceu em Ceilândia diz que é a melhor cidade do Distrito Federal para se morar.



Visite o link da fonte e veja o vídeo!


Fonte: Rede Globo

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Dirigentes querem a devolução de dinheiro

Faltando 30 dias para o início do 37º Campeonato Brasiliense de Futebol, mas tudo continua indefinido. Em uma reunião realizada, na noite desta segunda-feira, entre os oito dirigentes que estão buscando alternativas para a realização do Candangão 2012, foi decidido que tudo continua paralisado.

"O Campeonato continua paralisado. Estamos fazendo um documento para levarmos ao Governo do Distrito Federal, a fim de buscarmos um apoio financeiro do governo, dentro da lei. Não tivemos nenhum avanço com relação à ajuda para pagamento de taxas de arbitragens, ambulâncias. A única coisa definida é que temos um patrocinador que fornecerá as bolas para o campeonato", disse José Beni, presidente do Conselho Deliberatico do Ceilândia, em entrevista á Tv Bandeirantes de Brasília.

Já com relação ao imbrólio jurídico envolvendo o Brasiliense, o Gama e o CFZ, que receberam verbas da Federação Brasiliense de Futebol, valores repassados pelo Governo do Distrito Federal, que acabou culminando com a intervenção da entidade do DF, o dirigente do Ceilândia afirmou que no dia 18 de janeiro entrarão com uma intimação administrativa para que o Brasiliense devolva os R$ 1,5 milhões, o Gama devolva o R$ 180 mil e o CFZ reponha os R$ 80 mil recebidos do governo que foi considerado ilegal pelo Ministério Público do DF.

"Esperamos que o futebol de Brasília retome seu caminho. Que sejam resolvidas estas situações e os clubes possam então começarem suas preparações para a disputa do campeoanato", disse Weber, ex-presidente da FBF e vice da CBF.

Brasiliense e Luziânia não tem participado das discussões sobre os destinos do Candangão. O presidente do Brasiliense, Luiz Estevão, espera que as coisas sejam resolvidas o mais breve possível. Já os clubes querem que Brasiliense, Gama e CFZ devolvam os valores recebidos da Federação, para que a entidade tenha suas contas desbloqueadas pela justiça e possa então, voltar a atenções para a preparação do Candangão 2012.


Sérgio Porto


Fonte: Futebol Interior

Operação Sucata


A Operação Sucata foi um grande sucesso, a ação conjunta entre a Administração Regional de Ceilândia, Secretaria de Ordem Pública e Social - SEOPS, Agência Fiscalizadora - AGEFIS, Departamento de Trânsito - DETRAN, 24ª Delegacia de Polícia e 8º Batalhão de Polícia Militar, recolheu nesta terça-feira (20/12) 36 sucatas e 2 carros com problemas em sua documentação, a desobstrução de calçadas, do canteiro central e das áreas públicas do setor de oficina da cidade foi total.

Promovido pela Administração de Ceilândia, a operação teve o objetivo de devolver a comunidade, segurança, mobilidade e saúde, problemas como o uso de sucatas por bandidos e usuários de drogas eram recorrentes, outro problema estava no acumulo de água que desta forma tornava-se um local ideal para proliferação do mosquito da dengue, além disso, o direito de ir e vir de toda a população estava totalmente prejudicado.

Os empresários e comerciantes cientes da operação que aconteceria, anteciparam-se, e retiraram grande parte das sucatas que ultrapassavam 200, com as negociações que aconteciam desde julho deste ano, esgotada, a Administração de Ceilândia e os órgãos responsáveis agiram de forma efetiva para organizar o setor.

Com um total de aproximadamente 40 servidores e diversos maquinários como caminhões, guinchos, empilhadeira e munk, o trabalho aconteceu durante todo o dia e foram recolhidas 50 toneladas entre sucatas, peças e lixo.

A administração vem realizando durante todo o ano operações de organização de vários setores da cidade, como dos quiosques, das feiras, das madeireiras, das publicidades entre outras, a determinação do administrador Ari de Almeida é que ações como estas continuem acontecendo durante todo ano de 2012, para que os moradores tenham seu alto estima elevado por morar em uma cidade organizada.



Fonte: Administração Regional de Ceilândia, por e-mail

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Regularização de feiras


No penúltimo dia de votação do ano na Câmara Legislativa do DF, foi aprovado por unanimidade o projeto de lei nº 639/2011 do Poder Executivo que assegura a organização, a regularização e o funcionamento das feiras livres do Distrito Federal.

Após um esforço conjunto entre poder executivo, legislativo e feirantes, valendo destacar a participação efetiva do administrador de Ceilândia Ari de Almeida, como representante da cidade com a maior quantidade de feiras de todo DF, ficou garantido entre outras vantagens, a permissão de uso das bancas por 15 anos, prorrogados por igual período.

Muito do que foi implementado na lei aprovada nesta quarta feira (14/12) surgiu em reuniões que aconteceram mensalmente na administração, com os presidentes de feiras, onde foi deliberado questões pertinentes a categoria.

A Administração de Ceilândia não perdeu tempo e já está realizando a revitalização e reformas em todas as feiras da cidade. Os feirantes e usuários vão ter mais qualidade nas condições internas e poderão usufruir do conforto e do clima aconchegante das feiras de Ceilândia.



Fonte: Administração Regional de Ceilândia, por e-mail

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Torre vai chegar à lua

A inauguração da Torre Digital seria nesta quinta-feira (15) pelo governo do Distrito Federal, no entanto a obra atrasou. A nova previsão é inaugurar o monumento em 21 de abril de 2012. A construção deve ser finalizada no dia 30 de março.

Segundo a diretora de edificações da Novacap, Maruska de Sousa, o objetivo é “fazer o possível para cumprir os prazos legais do contrato”. Ela disse que atualmente a obra está com 97% do contrato concluído na parte interna principalmente.

“Na parte externa nós temos um prejuízo muito grande devido à chuva, que tem nos prejudicado muito nos serviços de pavimentação, drenagem e paisagismo”, explicou.

Maruska explicou que contratos em relação à operação, manutenção e vigilância para o “pós-obra” estão em trâmite junto à Terracap. Ela afirmou que é necessário cumprir estes trâmites legais para que o “pós-obra” dê continuidade ao funcionamento da torre. A licitação de utilização dos espaços do monumento também estão em andamento.

Desde quando a torre começou a ser construída, em junho de 2009, foram diversas promessas de inauguração. Pelo projeto inicial, a obra deveria ter sido concluída em abril de 2010. Em janeiro deste ano, o engenheiro da Novacap, José Alves de Melo Júnior, deu um novo prazo – julho de 2011, que também não foi cumprido.

Após novo adiamento da inauguração, o presidente da Novacap, Maurício Canovas, disse que a torre ficaria pronta de quatro a seis meses depois de julho.

A Torre Digital foi projeta por Oscar Niemeyer e está sendo construída num dos pontos mais altos do DF, no Colorado. Com o equivalente a 60 andares de altura, vai ter duas cúpulas de vidro, que abrigarão um restaurante e uma sala de exposições, além de um mirante.



Fonte: Rede Globo

Escola técnica a caminho

Em maio de 2011, mais de 400 pessoas lotaram o auditório do Centro de Ensino Médio 07, em Ceilândia Norte, para discutirem em Audiência Pública a implantação de uma Escola Técnica Federal, sob a coordenação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia(IFB). Na oportunidade foi apresentado aos presentes o mapeamento das expectativas da população quanto ás modalidades e os tipos de cursos a serem oferecidos. Como resultado final do levantamento se identificou uma vocação por cursos de formação, qualificação e requalificação na áreas de prestação de serviços.

Visando demonstrar o interesse na vinda do IFB para a cidade, a Associação Comercial de Ceilândia(ACIC), à época, formalizou junto ao Ministério da Educação o firme propósito do setor produtivo e dos movimentos sociais de Ceilândia em ver implantado um campus de uma Escola Técnica Federal na cidade.

As últimas informações colhidas junto ao Ministério da Educação o Governo do Distrito Federal por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente(Seduma)/Terracap já deram sinalização positiva para que o IFB comece o processo de instalação em Ceilândia no começo de 2012.

Segundo o presidente da ACIC, Clemilton Saraiva, a instalação de uma Escola Técnica Federal em Ceilândia é urgente em função de que parte significativa da população necessita se qualificar para atender a demanda do mercado por mão de obra qualificada, em especial os jovens que em sua maioria vivem sob risco social.



Fonte: Associação Comercial de Ceilândia - ACIC-DF, por e-mail

Um tapinha não dói...

Depois de muita negociação, o controverso projeto de lei que proíbe pais de baterem nos filhos, também conhecido como lei da palmada, foi aprovado na Câmara dos Deputados ontem. Se não houver recurso assinado por 52 parlamentares exigindo apreciação pelo plenário, o texto seguirá para o Senado. Embora o Estatuto da Criança e do Adolescente já preveja ações contra agressões e maus-tratos, a proposta traz os conceitos de castigo físico e tratamento cruel ou degradante, determina sanções que vão de advertência a tratamento psiquiátrico para os autores da violência e estabelece multa de três a 20 salários mínimos a médicos, professores e agentes públicos que tiverem conhecimento de castigos físicos e não os denunciarem às autoridades. Mal foi aprovado, o projeto enviado ao Congresso em 2010 pelo Executivo já suscita polêmica entre especialistas e na sociedade.

Para Frederico Viegas, professor de direito civil da Universidade de Brasília (UnB), as leis não devem invadir a liberdade familiar. “Essa é uma interferência grande e grave nessa relação. Ninguém está dizendo que o pai pode espancar um filho, mas é a questão de como o pais devem educar o filho, que pode ser de maneira mais ou menos rígida. A forma como os pais devem educar os filhos ultrapassa o dever do Estado”, afirma. Viegas acredita que a lei poderá ser contestada. “Corre o risco de chegar ao Supremo Tribunal Federal para ser decidido se ela é ou não constitucional.” Segundo Ângela Barros, professora de psicologia da UnB, é preciso que o conceito de violência fique muito claro. “Existem palmadas e palmadas. Tudo que cabe interpretação é muito complicado, ainda mais a interpretação subjetiva das pessoas envolvidas”, adverte a psicóloga.

Vicente Faleiros, especialista em violência e docente na UnB, considera que a lei será um marco histórico das “novas relações dos pais com as crianças”. “Acho que a polêmica em relação ao projeto vem justamente dessa tradição de educar com o castigo corporal. Hoje, nós temos um novo tipo de relacionamento com a criança que permite dar limites de muitas maneiras.

Com diálogo, com educação e mesmo com castigos não corporais”, diz. A relatora da matéria, deputada Teresa Surita (PMDB-RR), vai na mesma linha de raciocínio ao defender que o projeto tem caráter pedagógico. “Dar uma palmada não é crime, não acontece nada com os pais, como punição. Não se propõe que se puna ou penalize os pais”, diz a parlamentar. “Mas a palmada é uma violência, é o início de qualquer agressão. A essência da lei é proteger a criança de qualquer agressão.”

O projeto de lei pode modificar relações como a de Júlia*, 14 anos, e a mãe, Norma*, 33. Ambas foram recentemente ao Conselho Tutelar do Distrito Federal para tentar minimizar a situação de violência. “Ela bate com pau, mangueira… Uma vez, me bateu com a mangueira e eu fiquei toda roxa, demorou um mês para sair.

Ontem, foi com cabo de vassoura”, diz a adolescente. Norma rebate: “Já bati em todos os meus filhos, mas na maneira de corrigir e não de espancar. O certo seria nunca bater nos filhos, mas muitas vezes chega um limite que a gente não aguenta”, desabafa. Apesar disso, Norma sabe dos malefícios de surrar os filhos. “Depois, a família se afasta.

Não dá para fingir que nada aconteceu.” Mesmo assim, a mulher se pergunta, como tantos milhões de pais e mães brasileiras, como educar os filhos sem no mínimo a famosa palmada. “Onde eu moro, os pais batem nos filhos para ensinar. Eu tenho medo de não dar o limite certo e eles virarem uns delinquentes.”


* Nomes fictícios


Fonte: Correio Braziliense

Fercal é a nova RA

O Distrito Federal vai contar com mais uma região administrativa. A Câmara Legislativa aprovou nesta quarta-feira (14) o projeto de lei n° 684/2011, do Poder Executivo, que cria a Região Administrativa da Fercal, a 31° do DF. Conforme mensagem encaminhada pelo governador Agnelo Queiroz, a medida tem por finalidade fortalecer "as ações do governo junto à comunidade da Fercal, tendo em vista que já se estabeleceu no local um núcleo habitacional com características urbanas", explica o governador.

Os deputados aprovaram também o PL n° 685/2011, de autoria do Executivo, que cria o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura. O objetivo é garantir a aquisição direta de produtos agropecuários, extrativistas e de artesanato produzido por agricultores ou por suas organizações sociais, por povos e comunidades tradicionais e pelos beneficiários da reforma agrária. Os dois projetos foram aprovados em primeiro e segundo turnos e seguem para sanção ou veto do governador.



Fonte: ClicaBrasília

Bagunça no Candangão 2012

No arbitral realizado na noite desta segunda-feira (13), na sede da Federação Brasiliense de Futebol, a maioria dos dez clubes que disputarão o Candangão 2012, decidiram que o campeonato está suspenso, sine die, sem data.



Conforme Flávio Raupp, da Rádio Comunidade do Gama, a decisão baseou-se em divergências políticas e também, sobre a definição sobre quem assumiria os custos relativos à taxas de arbitragem. O representante do Ceilândia, José Beni, acabou puxando a decisão para que o campeonato fosse adiado, sem data para começar. Ainda, a situação da Federação Brasiliense de Futebol que está sob intervenção, pesou na decisão dos dirigentes.

Os dois clubes que não mandaram representantes foram o Brasiliense e também, o Luziânia-GO. O jacaré brasiliense ainda não resolveu a questão relacionada ao dinheiro que lhe foi dado pela própria federação, que culminou com o afastamento da diretoria da entidade do esporte do DF.




O campeonato candango de 2012 tem a data de 21 de janeiro para sua abertura. Questões de justiça ainda rondam sobre a composição das 10 equipes que comporão a competição. Exemplo disso é a situação do Atlético Ceilandense, que foi punido com a perda de nove pontos pela escalação irregular do atacante Michel, e foi rebaixado. O Brasília entrou em seu lugar. O Ceilandense promete ir às últimas consequências para retornar à competição.

Outra pendência jurídica está relacionada com a definição se o Legião continuará na competição ou o Capital/Cristalina estará de volta. A decisão depende de julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva do DF, pois o Capital foi punido com a perda de quatro pontos pela escalação do lateral direito Dudu, na segunda divisão do DF.


Sérgio Porto


Fonte: Futebol Interior

3ª Mostra de Artes

O Centro de Atividades SESC Ceilândia promove a 3ª Mostra de Artes, nos dias 16 e 17 de dezembro, sempre às 19h.

O evento conta com apresentações montadas pelos alunos dos cursos de dança, teatro, canto e violão.

As apresentações ocorrerão no teatro SESC Newton Rossi.

Mais informações: 3379-9500.




Fonte: Ceilândia.com

Opinião: Da Tailândia

Muito provavelmente para botar um ponto final nas controvérsias sobre a incongruência entre o nome do empreendimento e a sua localização, a empresa responsável pela construção do Ceilândia Plaza Shopping & Tower (eitcha nóis!) anunciou que o centro comercial vai se chamar simplesmente JK Shopping.

Menos mal. A alteração bota por terra uma mistificação – a de que o centro comercial ficava em Ceilândia, quando na verdade ele está localizado no Setor M Norte de Taguatinga.

Mas, como em nosso país as mistificações são quase um vício, os marqueteiros da construtora apelaram para mais uma delas ao tentar justificar a mudança no nome do shopping.

Segundo a turma, o novo nome - uma óbvia homenagem ao ex-presidente Juscelino Kubitschek – deve-se ao fato de que, ”por volta dos anos 70, em plena ditadura, a quadra ‘J’ foi sucedida, inexpicavelmente, pela quadra ‘L’. Segundo historiadores, teria sido uma manobra do governo militar para evitar a lembrança do nome de JK, que estava no exílio.”

Essa conversa fiada faz referência, obviamente, aos Setores QNJ e QNL, relativamente próximos ao shopping, e que foram construídos pela antiga Sociedade de Habitações de Interesse Social (SHIS), em um tempo em que o governo entregava à população casas simples, porém decentes, em vez de cubículos vergonhosos como esses que estão sendo construídos atualmente na Estrutural e no Condomínio Sol Nascente.

A construtora não diz quem são os tais historiadores que beberam demais e inventaram essa história da carochinha. Aliás, nem precisa.

Acontece que os setores iam sendo criados e nomeados seguindo a ordem alfabética. E nenhum deles recebeu o nome de QNK pela simples e suficiente razão de que, naquela época, a letra K não fazia parte do nosso alfabeto (assim como o W e o Y).

Estas três letras eram utilizadas apenas em algumas palavras estrangeiras não-aportuguesadas, símbolos e abreviaturas (kg e KLM, por exemplo) e em adjetivos e substantivos derivados de nomes próprios e palavras estrangeiras.

Elas foram incorporadas ao alfabeto somente a partir do Acordo Ortográfico de 1990.

Mas… isto tem alguma importância? Nenhuma mesmo.

O problema é que já há demasiadas mistificações em torno da figura de Juscelino Kubitschek.

É pura tolice tentarem agregar mais uma.




Segundo informações da própria Administração Regional de Ceilândia, um shopping center está previsto para ser construído entre o Shopping Popular e um Hipermercado em Ceilândia Sul.

A ÁREA INCLUSIVE ESTÁ SENDO CERCADA!!!



Fonte: Ceilândia.com